A passos lentos entre o cinza dos prédios, mal vestido e com a barba por fazer, ele era a própria representação da rudeza não fosse um pequeno detalhe em sua mão: A Maria-sem-vergonha!
Onde vai este homem disfarçado de encanto. Para onde caminha esta força e delicadeza. O presente que carrega é para si? Que destino tem essa flor? É inevitável não criar possíveis explicações.
Em minha infância elas vestiam o quintal de minha vó, as calçadas perto da escola...
Como não percebê-las? Se beleza fosse uma flor, na tarde de hoje chamaria-se Maria-sem-vergonha. A mais ordinária das flores do meu dia.
Querido desconhecido, obrigada pela leveza que trouxe ao meu dia.
Cinthilar em: 10.10.13
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